Hoje eu quero falar do detetive mais famoso da história:
Sherlock Holmes. Trata-se um personagem fictício, cujo sucesso incontestável é
aclamado até hoje. Criado por Sir Arthur Conan Doyle no final do século XIX, praticamente
recriando o gênero de romances policiais e trazendo inspiração para quase tudo
que veio depois a esse respeito.

Há também vilões notáveis, como o igualmente genial
professor Moritarty e a inesquecível Irene Adler, tramas complicadas e
surpreendentes, uma boa dose de romance com o amor entre Watson e Mary, e um
leque de bons personagens como os limitados detetives Gregson e Lestrade da Scotland
Yard, o bem relacionado Mycroft Holmes com sua memória quase infinita, a fiel
Sra. Hudson, entre tantos outros.
Devido ao estrondoso sucesso de Sherlock, Sir Arthur
era atormentado pelos fãs, que além de acharem que o personagem era real ou que
ele mesmo possuía suas incríveis habilidades detetivescas, lhe enviavam seus
próprios enigmas para que ele solucionasse. E há quem diga que o autor
verdadeiramente chegou a prestar consultoria em alguns casos, até mesmo junto à
Scotland Yard. Além disso, os leitores não o deixavam abandonar a escrita,
chegando a obrigá-lo a trazer o detetive de volta a vida depois de já ter lhe
escrito uma morte épica.

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De qualquer forma, Sherlock Holmes é um clássico e está tão entranhado na cultura pop que serviu de inspiração para muitos outros personagens, como o famoso e cheio de referências Dr. House, e o também detetive Monk, brilhante em suas deduções, mas com um caso bem nítido de transtorno obsessivo-compulsivo. E se formos falar de citações, se você nunca ouviu na sua vida ao menos um “Elementar, meu caro Watson”, você não deve estar prestando atenção direito. Por falar nisso, curiosamente essa célebre frase nunca foi dita nos livros, mas criada para encenações teatrais e acabou pegando. Assim como também nunca houve nada entre Sherlock e Irene Adler por escrito, aliás nunca houve nada entre ele e ninguém oficialmente porque o sujeito só pensa em trabalho e despreza qualquer tipo de envolvimento amoroso com quem quer que seja. Mesmo como ele conseguiu se apegar à amizade com Watson é um mistério à parte, porque o cara é um bocado esquisito e anti-social. Mas isso faz parte do seu charme.
Outro fato interessante é que o endereço do personagem ficou
tão famoso que foi transformado num museu dedicado exclusivamente ao detetive e
se tornou uma atração turística em Londres. Ainda passo por lá qualquer dia desse, viu?
Então se você curte ler um bom romance policial, essa dica
de leitura vale ouro. Se prefere um filminho ou seriado também. Basta ficar de
olho nas pistas e se preparar pra ser “sherlocado”.
N/a: Aproveito pra mandar um beijo pra leitora Maria Orch, que curte o blog! Valeu, guria, continue por aqui :D
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